
Mas quem sabe um dia todos nós aprenderemos a respeitar as diferenças,
e a cada vez que conhecermos alguém, seja
ela ou ele, branco, preto, amarelo, vermelho, gordo, magro, feio, bonito, judeu, muçulmano, homossexual, alto, careca, gago, adotado, anão, com aids, sem aids, rico, pobre, cabeludo,
fanho, cego, corcunda, excepcional, vesgo, inteligente, olhos puxados,
olhos azuis, palestino, árabe, comunista, capitalista, superdotado, hemofílico, bicho-grilo,
miserável, graduado, travesti, místico, sem-terra, mexicano, americano,
hippie, empregado, patrão, prostituta, enfermeira, médico, padre,
novo, velho, ateu, tatuado, com tuberculose, com hanseníase, com mão de tesoura,
sem braço, surdo, paraplégico, mudo, ignorante...
nos lembraremos de que, antes de tudo, é um ser único, e imperfeito como todos somos,
mas que tem sua verdade interna, produto de uma experiência única,
e que é com esses incomuns que encontramos em nossa trajetória, que construimos
nossa subjetividade, com a partilha, com a troca, com o contato,
entre idéias e histórias distintas que nos tornamos pessoas melhores.
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