domingo, 12 de outubro de 2008

Deixe-me viver


Quando mais sei, mais sinto que preciso aprender. Por que nossos planos, sonhos nos levam a uma satisfação momentânea, dando a certeza de que tudo vai dar certo? Essa força chamada otimismo, que se transforme em algo sombrio, quando a realidade nos surpreende e mostra que não basta querer, nos aprisiona em nossos medos obscuros, trazendo a tona toda fraqueza que existe dentro de nós. Alguém me mostrará o caminho?

Quanto mais penso, maior a desordem mental. Quando parece que está tudo certo, um tombo faz expirar aquele lado cor-de-rosa da vida. Tornando os dias cinzas, os olhos tristes, a felicidade em solidão.

Era para ser um post sobre o filme fantástico que eu assisti hoje "Deixe-me viver", mas acabei escrevendo sobre o que ele me expôs, o que eu senti depois de ter o visto. É a história de uma garota que passa por uma das fases mais bonitas da sua vida tendo que enfrentar desafios ao qual seu "eu" ainda não se desenvolveu o suficiente para saber o que fazer. Sabe quando você se sente totalmente pressionado, tendo que fazer tudo o que querem que você faça, respirando o ar de outrem, onde a sua essência não é prioridade, simples marionetes esperando um próximo comando para poder se mover.... Sentimentos querem aflorar, mais é o ódio que reina. Quando finalmente brota o amor, somos apunhalados pelos fantasmas do destino, fantasmas estes que te fazem enxergar o quão maléficos podem ser os seres que muitas vezes já te estenderam as mãos.
Fica aí uma das frases que marcam este filme:

"O amor te humilha. O ódio te embala"


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