As vezes parece que a minha sede de vida desapareceu, mas eu sinto que isso sempre ocorre em tempos de mudanças, eu me resguardo um pouco para não sofrer de uma auto-decepção, tenho receio de grandes transformações. Estou vivenciando um momento de decisões, de definir o que eu realmente quero, se certo ou errado, ainda não sei, só não posso deixar que a vida passe e me leve, deixar-me “ao Deus dará”. Sei dos meus limites, como um ser material, minha possibilidade de mobilidade e de aperfeiçoamento vão até certo ponto, mas como um ser racional, tenho noção do grande potencial de transcender tais limites e criar novas realidades, bem como estar sempre me recriando, eu posso impor a mim mesma minha finitude dentro de minhas possibilidades, e vou acreditar nisso até o fim. Estamos todos condicionados a certos meios de existência, mas nossos desejos e necessidades podem sim dominar muitas das coisas que nos são impostas, e isso que irá nos impulsionar em direção a nossa plenitude.Somos livres e responsáveis pela racionalização de nossos pensamentos, cabe a nós, somente a nós, a decisão de ir além, de nos permitir querer SER e assim traçar caminhos para alcançar. Não quero apenas chegar lá, eu me importo e muito com o caminho.
Um comentário:
Antes tarde do que nunca hein???
Depois de milhares de puxões de orelha você voltou a escrever, e como sempre, magnificamente. Espero que desta vez tenha voltado para ficar, pois suas teses opiniões e convicções não podem ficar privadas apenas ao seu eu, às vezes se faz necessário GRITAR quando na realidade se deveria ficar calado!!!
Bjão minha linda, estou muito feliz por sua volta!!!
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