quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Há dias em que eu dispenso as palavras de consolo, o ombro amigo, os lenços de papel. Falo comigo mesma, uma espécie de amiga íntima, que me habita e me liberta. Só ela já me viu ridiculamente frágil, olhos vermelhos, soluços e gritos silenciosos, palavras ditas no escuro para ninguém achá-las. Ontem foi assim, eu falei-gritei-chorei no escuro, e ela, só ela me ouviu. Ela sabe das saudades, das dores pelas coisas que se foram e daquelas que ficaram e ainda doem, dos meus medos, desejos, segredos...sorrisos, amores, amigos...

Porque ontem a noite não haviam estrelas,mas hoje elas voltaram a brilhar.

Um comentário:

psico disse...

Minha linda não sabes como é bom voltar e ler teus textos...esse é mais um daqueles maravilhosos!!!

Te adoro demais minha melhor escritora!!!