Outono. pra que te quero?
É estranho sentir falta, mesmo sabendo que se tem? Chegar onde se queria, e sentir que o que realmente se quer é a busca, o caminho, os meios, os começos, e não os fins. Sem saída. O retorno já não teria os mesmos ares. O que se tem depois do fim? Um novo começo. Vai haver o medo, e todo um misto de sentimentos, e novamente a vontade do fim. E assim tudo passa e acabamos esquecendo que o bom da vida, é a vida que se leva. O presente. O hoje. O minuto que se perde, é o mesmo que se ganha. Não peça tempo, não perca tempo, deixe de lado os adiamentos. A linha tênue entre o início e o fim, somos nós quem traçamos.
Um comentário:
Que bom ver-te voltar a escrever meu amor!
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