domingo, 28 de março de 2010

Achados

Esquivar-me do que me faz lembrar você é um meio tão “eficaz” quanto tomar água gelada pra curar dor de garganta; correr na chuva pra se molhar menos; tomar atroveram quando o que se tem é dor de barriga. Que coisa patética isso de conjugar o verbo esquecer,quando o sujeito(oculto) e o objeto(ausente) só concordam com o lembrar.

Algo está mudando, eu posso sentir. Aqui dentro de mim as coisas não são mais como eram antes. Elas estão mudando de lugar. Só você não muda. Continuas aqui sozinho, tal mesquinho como és, no lugar mais bonito.

Em dias assim que o astro rei, medindo forças com as nuvens,mostra sua fragilidade e se ausenta, as cinzas do dia caem sobre minha alma, me habitam, tirando dela as cores, mas não beleza.

08/11/2008

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